quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

História do batom








O batom (do francês bâton, que significa bastão) é seguramente um dos hábitos mais antigos do universo da ornamentação feminina.


A sua origem remonta ao tempo dos egípcios quando as mulheres tinham o costume de usar pedras semi-preciosas em torno dos olhos e dos lábios. Contudo, contrariamente ao que é normal referir-se, o uso de corantes para decorar os lábios não foi instituído por Cleópatra. No museu de Berlim, na Alemanha, pode-se ver no busto de Nefertiti, a rainha egípcia esposa do faraó Akhenaton, que os lábios femininos já eram pintados mil anos antes da era de Júlio César.

No mundo antigo eram utilizados produtos naturais para se pintar os lábios. As mulheres gregas usavam uma raiz vermelha chamada “polderos” misturada com cera de mel para dar um aspecto mais saudável e húmido aos lábios. As mulheres das altas classes do Egipto usavam “púrpura de Tyr” que nada mais era que uma tinta, bastante rara, produzida na cidade fenícia de Tiro.

O batom começou a ganhar mais popularidade na Inglaterra através do século XVI, durante o reinado da rainha Elisabeth I. Criou-se então um padrão de moda feminina em que a cara era tornada o mais branca possível, com a ajuda de cremes, e assim contrastava com os lábios bem vermelhos. Por essa altura o batom era confeccionado a partir de cera de abelha e tintas vegetais.

No início do século passado, um perfumista francês de nome Rhocopis, criou o que baptizou de “baton serviteur” (bastão servidor), que consistia simplemente numa massa de talco, óleo de amêndoas, essências de bergamota e limão, de cor vermelha e que era vendido numa embalagem de papel de seda, semelhante a um bastão. Num ápice esta invenção conquistou as actrizes e prostitutas do mundo inteiro. Talvez devido a isso, só após a Primeira Guerra Mundial é que as donas de casa perderam o preconceito e começaram a aderir à moda do batom vermelho.

O formato dos batons também passou por processos de modernização. Por volta do ano de 1915, apareceu nos Estados Unidos um derivado do “baton serviteur”: um colorante labial em forma de um pequeno tubo metálico. A sua aceitação na América do Norte foi quase instantânea. Em 1921 a revista Vogue publicitava esse “tubinho” como um acessório de elegância que todas as mulheres de classe deveriam possuir.



A fórmula sólida do batom só teve início na década de 1930. Mesmo assim a receita básica não sofreu radicais mudanças. Ela é, até hoje, uma dispersão de cores em uma base gordurosa, permitindo assim a fácil aplicação de uma camada uniforme.
Durante vários séculos, usar algo para colorir os lábios foi um sinonimo de sensualidade e más intenções. Na Grécia, durante o século II, foi criada uma lei que proibia as mulheres de utilizar pigmentações na boca antes do casamento. Muito tempo depois, em 1770, a Inglaterra acabou proibindo de vez tal prática. A explicação era simples: moças que coloriam os lábios tinham um grande poder de sedução capaz de enganar os homens. Nessa época, somente prostitutas e algumas actrizes extravagantes faziam uso dos pigmentos.
Foi no começo do século XX que o batom conquistou seu lugar cativo na lista de objetos indispensáveis da mulherada, época em que o mesmo começou a ser vendido embalado num tubo e vendido em cartucho na cidade de Paris. Naquele momento, a difusão do uso do batom pelo mundo inteiro era apenas uma questão de tempo.
Com a evolução da indústria cosmética, actualmente o batom não dá apenas cor, mas também protege a pele delicada dos lábios contra o frio, o vento e o sol.
http://origemdascoisas.com/a-origem-do-batom/
http://www.historiadetudo.com/batom.html


O Batom vermelho



O costume de colorir os lábios tem raízes no Egito. As Esposas dos Faraós adormavam-se com um intuito de ficarem mais belas, recorendo sempre ao tom vermelho, sexualmente apelativo, pois os lábios femininos tornam-se mais vermelhos depois de as mulheres serem excitadas.

Agora, pensar em maquilhagem, é pensar em batons.
Durante toda a historia da humanidade, o batom foi considerado apenas como um instrumento de poder,e manipulação fazendo com que as mulheres ficassem com cara de reprovação.

Na Grécia, no século II, havia lei impedia que as mulheres usassem batom antes do casamento. Na Espanha do século VI, só usavam batom mulheres das classes mais nobres. Em 1921, o batom ganhou o formato actual de estojo, e começou a ser comercializado em Paris. Miss Pearl Pugsley, nos EUA, aos dezassete anos, foi notícia ao ter que retornar para casa, vinda do colégio, por utilizar batom. O batom se tornou objecto do desejo e sucesso foi tamanho que em 1930 os batons dominaram o mercado americano e daí espalharam-se pelo mundo afora. Há quem diga que o seu formato em bastão foi baseado na sexualidade feminina, nos mundos modernos foi baseado em forma do membro masculino para aumentar a sexualidade feminina e estimular as vendas com o formato inovador dando mais prazer em fazer uso do mesmo toda vez que pressiona o bastão para fora tocando-o em seus lábios.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Batom






Curiosidades:

  • Cleopatra, a faraó mais famosa do Egipto, utilizava besouros de carmim esmagados para maquilhar os seus lábios com um tom vermelho vibrante.
  • O Batom ganhou popularidade no Séc. 16 graças à Rainha Elizabete I e às senhoras da sua corte, que maquilhavam os seus lábios com cera de abelha e mercúrio vermelho.
  • O primeiro batom chegou ao mercado em 1915.
  • Um estudo diz que em média a mulher come cerca de 4 a 6 quilos de Batom durante uma vida ao lamber os seus lábios. Agora é mais fácil perceber porque é que o batom desaparece quando acabamos de almoçar ou jantar!
  • Durante a Idade de Ouro islâmica, o médico árabe-andaluz e químico Abu al-Qasim al-Zahrawi (Abulcasis) inventou batons sólidos, que consista em perfume e outros ingredientes pressionados em moldes. Ele descreveu o processo no seu texto, na sua enciclopédia de medicina e cirurgia, o Al-Tasrif.
  • Em 1770, o Parlamento Britânico aprovou uma lei que afirmava que uma mulher que usasse batom vermelho poderia ser acusada de bruxaria!
  • Max Factor, make-up artist de celebridades, inventou o brilho de lábios em 1930.
  • A popularidade do Batom cresceu durante a Segunda Guerra Mundial graças à industria do cinema, em que a maquilhagem passou a ser uma rotina comum da mulher. 
  • Em 1950, o cientista Americano Hazel Bishop desenvolveu o primeiro Batom de longa duração (e sem manchar) do mundo.



Cuide dos seus lábios
Cuide de si e Sinta-se Bonita


1 comentário:

  1. Que embalagens mais fofas!!!!!!! Excelente escolha de imagens Catarina. Muito bom!

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